pelas alterações hormonais. Mas o que pode ocorrer no corpo da mulher quando há muitas gestações seguidas, será que é prejudicial para a saúde?
É o que veremos nesse artigo.
De acordo com médicos obstetras, nem sempre os efeitos maiores do parto podem estar relacionada ao número de gestações.
O corpo da mulher responde de maneira muito diferente à gravidez e ao parto, isso pode depender de fatores como genética, idade, peso e complicações desconhecidas.
Mas alguns médicos alertam que à medida que o número de nascimentos aumenta, também aumenta o dano potencial para a mãe e também para a criança.
Quanto mais gestações uma mulher tiver, maior será o risco de um resultado negativo.
Esses efeitos podem ser uma hemorragia após o parto.
Isso ocorre porque o útero pode ficar mais esticado cada vez que uma mulher está grávida.
Depois de muitas gestações, o útero, que é um músculo, ele tem dificuldade em se contrair após a separação da placenta, por essa razão pode ocorrer o sangramento.
Segundo especialistas, países no qual mulheres tem de seis a sete filhos a taxa de mortalidade materna é alta.
Ademais, após passar de três filhos os riscos de complicações aumentam.
Não há uma resposta exata quantos filhos é possível e seguro para uma mulher ter durante a vida,
pois não sabe ao certo se o útero tem limite.
Mas isso não pode ser um impeditivo para a mulher que sonha em ter mais filhos.
O planejamento familiar é suma importância e também a preparar e proteger o corpo para a gravidez.
A recomendação é manter uma boa saúde, com uma dieta equilibrada, evitar alimentos gordurosos e açucarados.
Aliado a prática de atividade física regular, antes, durante gravidez e depois do parto.
A consulta de check-up pós-parto deverá ser realizada, idealmente, entre as 4 e as 6 semanas após o parto.
O check-up inclui uma avaliação da tireoide, mamas (fissuras, sensibilidade, caroços, alterações cutâneas), abdômen (diástase, hérnia), genitália e períneo (cicatrização de feridas, fístulas), colo uterino e útero (tamanho, sensibilidade, massas).
• Hipertensão: Muitas mulheres registram o aumento da pressão arterial após o parto
• Infecção urinária: O corpo fica mais sensível e a região uterina e urinária sofrem alterações, por isso, este tipo de infecção tende a ser frequente.
• Depressão pós-parto: As mudanças hormonais ocasionadas no corpo da mulher neste período, falta de descanso, o sono irregular pode desencadear os sintomas de depressão pós-parto como desânimo, insônia, ansiedade ou sentimento de desconexão com a família.
• Diabetes: Para mulheres diagnosticadas com diabetes gestacional, o acompanhamento pós-parto é fundamental
• Alterações na tireoide: A tireoidite pós-parto é uma condição comum nos 12 meses após a gestação e pode se manifestar através do hipertireoidismo transitório, do hipotireoidismo transitório ou de ambas as doenças.
• Trombose: Após a gestação, as chances de trombose venosa podem aumentar até 5 vezes, levando a mulher a desenvolver coágulos sanguíneos, especialmente no período de 6 a 8 semanas após o parto.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) é que se espere pelo menos dezoito meses entre uma gestação e outra.
Isso decorre que o corpo da mulher sofre inúmeras mudanças durante a gestação, bem como no pós-parto.
Quando não ocorre o tempo mínimo entre uma gestação e outra, na segunda gravidez pode ocorrer um parto prematuro.
Há também deficiência de vitaminas, e isso interfere na questão hormonal, o que acarreta alterações no corpo.
Essa deficiência nutricional ocorre que a mulher não conseguiu recuperar os nutrientes tidos na primeira
gravidez.
Os riscos de uma gravidez sem intervalo não afetam apenas a saúde física, mas também a saúde mental da mulher.
O corpo e a mente da mulher precisam de um tempo para restabelecer o equilíbrio, pois segundo especialista o
puerpério pode durar até os dois anos de vida da criança.
Quando não é observado o tempo mínimo entre uma gestação e outra pode piorar a questão da diástase abdominal (afastamento de músculos do abdômen), que aumenta o risco da mulher precisar de cirurgia de reparação.
Há também dificuldade no retorno do peso inicial, estresse e mais dores durante a gravidez.
Importante ressaltar que é possível ter uma segunda gestação não observando o tempo mínimo entre
uma e outra, para isso é recomendado:
• Ter cinco refeições balanceadas durante a gravidez
• Ingerir alimentos ricos em vitamina D, para reduzir o risco de pré-eclâmpsia e parto prematuro. A dieta precisa ter ovos, carnes e laticínios
• Ter uma dieta rica em ácido fólico e tomar os suplementos, pois esse nutriente é responsável por evitar algumas malformações congênitas do feto
A gestação para mulher é marcada de muitas mudanças no corpo e na mente.
Durante uma gestação a mulher precisa de vitamina e minerais para que o feto se desenvolva de maneira
saudável.
No entanto, há um impacto negativo para a saúde da mulher quando não é observado o tempo mínimo entre uma gestação e outra.
O tempo mínimo a ser observado são dezoito meses.
As gestações que ocorrem antes desse período oferece risco ao bebê já que pode ocorrer um parto prematuro, bem como a deficiência de vitaminas.
A saúde mental da mulher também pode ser afetada, pois o puerpério alcança dois de vida da criança da primeira gestação.
Não é proibido que haja uma gravidez antes desse período, mas deve ser muito bem planejado.
É recomendado que a mulher tome ácido fólico antes da segunda gravidez para evitar mal formação do feto.
Ademais, é preciso haver uma alimentação saudável, sobretudo com alimentos que contenham vitamina D.
Por isso, o planejamento familiar deve ser realizado, consultando inclusive médicos para que a segunda gravidez possa transcorrer de modo sadio.
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