Você sabe o que é colina? E qual sua importância na gestação? - Nancy & Gasparini

Você sabe o que é colina? E qual sua importância na gestação?

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Durante a gestação, uma das maiores preocupações das mamães tem relação com o desenvolvimento do bebê. Afinal, nesse período, muitos exames são realizados para garantir que está tudo bem. 

O que muitas pessoas não sabem é que existe um nutriente essencial para a criança, que deve ser absorvido desde a gravidez. Neste artigo, falaremos sobre a colina e a sua importância durante a gestação. Para saber mais, continue a leitura!

O que é colina?

Como citamos anteriormente, a colina é um nutriente muito importante para garantir o bom funcionamento de várias funções do nosso corpo, como no fígado e músculos.

Vale destacar que, em alguns casos, o corpo não é capaz de produzir a colina por conta própria. Por isso, a colina pode ser obtida por meio de uma dieta específica. 

Embora seja um nutriente muito importante, a colina não tinha esse reconhecimento até o ano de 1998, quando foi indicado que a deficiência dela pode ser prejudicial ao organismo, causando danos musculares e doença hepática gordurosa. 

Quais os benefícios da colina para a gestação?

Durante a gestação, a colina é ainda mais importante, principalmente porque o bebê precisa do máximo de nutrientes possíveis para se desenvolver com saúde. Veja os benefícios de uma dieta rica em colina:

Desenvolvimento do cérebro

O desenvolvimento do cérebro do feto é extremamente beneficiado pela colina. Afinal de contas, ela auxilia na formação das membranas celulares, bem como na produção de neurotransmissores. Com isso, o bebê passa a ter um maior desenvolvimento cognitivo e da memória. 

Formação da coluna vertebral

A deficiência de colina pode ser prejudicial para a formação da coluna vertebral da criança. Isso ocorre porque há um aumento no risco de malformações no tubo neural. 

Saúde da placenta

Outra vantagem em ter um aumento nutricional da colina é garantir a saúde da placenta. Isso acontece porque o feto passa a receber os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável. 

Prevenção de problemas neurológicos

Alguns estudos teorizam que ingerir a colina de maneira adequada pode contribuir com a prevenção de problemas neurológicos do bebê. Além disso, esse nutriente ajuda a melhorar as funções cognitivas. 

As mulheres grávidas devem garantir a ingestão suficiente desse nutriente. Para isso, o ideal é passar em uma consulta médica para o ajuste da dieta ou até mesmo pensar na possibilidade de uma suplementação. 

De qualquer forma, alguns alimentos podem ser suficientes para a melhora da colina no organismo. 

Como obter colina?

Como vimos anteriormente, o nutriente pode ser obtido de duas formas: alimentação ou suplementação, veja:

Suplementos

Alguns suplementos mais elaborados podem oferecer a colina como um de seus componentes. Isso acontece normalmente com a associação de vitaminas como o complexo B ou que tenham indicação para a melhora da saúde do fígado. 

Ela também pode ser encontrada no óleo de Krill, encontrado em peixes de águas profundas. O nutriente também pode ser encontrado em pequenos crustáceos do oceano Antártico. 

Alimentos

A busca pela colina é mais simples se for realizada por meio de uma dieta balanceada. Afinal, alguns dos alimentos que ingerimos no dia a dia contam com esse nutriente. 

A gema do ovo é o item mais conhecido dentre os que oferecem a colina. Nela, há em média 477 mg do item por unidade. 

Outros alimentos onde ela pode ser encontrada são: salmão, fígado de frango e na levedura. A carne bovina também tem, mas a sua quantidade é menor, assim como ocorre com os peixes, o brócolis, o amendoim,  a linhaça e a couve-flor. 

Você obtém colina suficiente?

As chances são pequenas, afinal, um estudo publicado no Journal of the American College of Nutrition afirmou que, a cada dez pessoas, nove não consomem colina suficiente. 

Isso também acontece porque as pessoas não têm uma alimentação que envolva os alimentos ricos em colina, como os ovos e o fígado de frango, por exemplo. 

O ideal diário de ingestão do nutriente seria de 550 mg, mas esse não é o número que as pessoas têm chegado. O mais comum é a ingestão de até 402mg, o que chega a uma diferença de 148 mg.

Em casos assim, onde a diferença é baixa, a suplementação pode ser uma possibilidade viável. De qualquer forma, o mais importante é contar com a ajuda de um profissional, que vai indicar o ideal para cada caso, levando em conta o histórico médico e a rotina individual do paciente. 

Considerações finais

Nas gestações, a suplementação de colina pode ser muito benéfica para o bebê. Além de protegê-lo contra alguns danos neurais, a ingestão do nutriente pode colaborar para o desenvolvimento saudável da criança. 

Durante o pré-natal, é muito importante conversar com seu médico para garantir a melhor forma de obter colina suficiente em toda a gestação. Vá em todas as consultas e realize todos os exames necessários.




Por Equipe Nancy & Gasparini em 09/08/2024