Neste artigo, falaremos mais sobre esse assunto, apontando quais são os fatores de risco para esse problema e como tratar. Para saber mais, continue a leitura!
Trata-se de uma dor de cabeça muito intensa, com sintomas como: sensibilidade à luz, enjoos e tonturas. Diferente da cefaleia, ela pode se localizar em um único ponto da cabeça, além de ser pulsante. Em alguns casos, o indivíduo pode se sentir incapacitado de realizar atividades do dia a dia.
O primeiro sintoma são as alterações na visão, quando a pessoa passa a enxergar pontos brancos, manchas e pontos de luz. Esses sinais costumam surgir antes do início da enxaqueca com aura.
A enxaqueca com aura tem causas ainda não totalmente compreendidas, mas alguns fatores de risco já são bem estabelecidos. Entre eles estão a predisposição genética, ou seja, pessoas com histórico familiar de enxaqueca têm mais chances de desenvolver essa condição.
Além disso, há os fatores hormonais, mais comuns nas mulheres, como a menstruação, gravidez ou uso de anticoncepcionais.
Outro ponto comum em quem desenvolve esse tipo de enxaqueca é o estresse, privação ou excesso de sono, jejum prolongado, desidratação, bebidas alcóolicas, cafeína, entre outros.
As características da enxaqueca com aura a diferenciam de outros tipos de dor de cabeça. Afinal de contas, a aura é um conjunto de sintomas neurológicos temporários que antecedem ou acompanham a crise.
Como citamos anteriormente, os sinais mais comuns incluem distúrbios visuais (como pontos brilhantes, linhas em ziguezague, visão em túnel ou escurecida), além de alterações sensoriais, como formigamento nos braços, mãos ou rosto.
Em casos mais sérios, o indivíduo pode apresentar dificuldade na fala e, em casos mais raros, alterações motoras. Esses sintomas geralmente se instalam de forma gradual e duram de 20 a 60 minutos.
A dor de cabeça típica da enxaqueca com aura costuma surgir logo após os sintomas neurológicos, mas pode aparecer também durante ou até mesmo depois da aura.
Outro ponto importante é que essa dor é geralmente pulsátil, de intensidade moderada a forte, localizada em apenas um lado da cabeça e pode vir acompanhada de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som.
Por essa razão, reconhecer esses sinais é muito importante para diferenciar a enxaqueca com aura de outras condições neurológicas, como o acidente vascular cerebral (AVC), e buscar tratamento adequado.
O acompanhamento médico é fundamental para o controle das crises e para a melhoria da qualidade de vida do paciente.
É preciso estar atento aos sinais da enxaqueca, principalmente porque parte deles podem ser confundidos com problemas mais graves, como um acidente vascular cerebral (AVC) e o acidente isquêmico transitório (AIT).
A grande diferença é que os sintomas da aura acontecem como um prenúncio da dor que vem pela frente. Já no caso de um AVC, por exemplo, ou outro problema neurológico, o sinal surge e permanece.
Por contar com sintomas semelhantes aos de outras doenças, é fundamental descartá-las antes de iniciar o tratamento. É muito importante realizar o diagnóstico com precisão, buscando entender a história clínica do paciente.
Além da avaliação clínica, o médico pode solicitar um exame de sangue e exames de imagem para descartar outros problemas.
Em resumo, no diagnóstico da enxaqueca com aura, os exames de imagem podem ser indicados para descartar outras condições neurológicas mais graves, como tumores, aneurismas ou AVC, principalmente quando há sinais atípicos ou início recente dos sintomas em pessoas acima dos 40 anos. Os exames mais comuns incluem:
Ressonância Magnética do Crânio (RM): é mais indicado quando há a suspeita desse tipo de enxaqueca. Ela permite a visualização em detalhes do cérebro e demais estruturas. Além disso, a ressonância ajuda a descartar lesões, malformações ou outras alterações neurológicas.
Tomografia Computadorizada (TC) do Crânio: é um exame muito utilizado em atendimentos emergenciais, quando há a necessidade de descartar problemas graves como um AVC hemorrágico, por exemplo. A tomografia é um exame menos sensível que a RM, usado em situações mais urgentes.
Angiorressonância ou Angiotomografia: ambos podem avaliar os vasos sanguíneos cerebrais e são solicitados quando o médico suspeita de problemas vasculares, como aneurismas ou dissecções.
O ideal é sempre buscar um diagnóstico preciso, seja pela avaliação da história clínica ou com exames de sangue e imagem. Com isso, o profissional pode indicar o tratamento adequado.
Para tratar o problema, o neurologista pode indicar duas formas: o alívio e a prevenção. Durante a crise, analgésicos comuns, anti-inflamatórios (como ibuprofeno) e medicamentos específicos para enxaqueca, como triptanos, podem ser usados.
É importante tomar a medicação logo nos primeiros sinais da aura ou no início da dor. Para quem tem crises frequentes ou intensas, o médico pode indicar tratamento preventivo com medicamentos como betabloqueadores, antidepressivos, anticonvulsivantes ou inibidores da CGRP.
Outro ponto importante é que, mudanças no estilo de vida também são fundamentais: dormir bem, manter uma alimentação equilibrada, evitar gatilhos e praticar atividades físicas regulares.
A enxaqueca com aura não é um problema grave, mas pode ser incapacitante na rotina do portador. Por isso, a prevenção é o primeiro passo para evitar maiores problemas. O acompanhamento neurológico é muito importante para ajustar o tratamento conforme a resposta do paciente e garantir mais qualidade de vida.
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A enxaqueca com aura pode surgir por diversas causas, como: consumo exagerado de chocolate, café, entre outros; Estresse, ciclo menstrual, genética, uso de anticoncepcionais etc.
Esse é um tipo de dor de cabeça latejante e que pode causar muito desconforto no indivíduo. Ela afeta diretamente a visão, fazendo com que a pessoa enxergue com mais dificuldade, com manchas e áreas embaçadas.
Trata-se de um tipo de enxaqueca que se caracteriza por sintomas transitórios, como as alterações visuais, por exemplo. Normalmente, estes sinais acontecem antes da dor de cabeça.