É nessa situação que a ultrassonografia é um exame importante para o monitoramento dessas alterações. Mas afinal, quando é preciso se preocupar?
Neste artigo, falaremos sobre como a ultrassonografia contribui para avaliar os nódulos tireoidianos. Para saber mais, continue a leitura!
Os nódulos tireoidianos são massas ou "caroços" que se formam na glândula tireóide, localizada na parte frontal do pescoço. Eles podem variar de tamanho, forma e consistência, sendo detectados por exames de imagem, como a ultrassonografia, ou até pelo toque, em casos mais evidentes.
Essas alterações são bastante comuns, especialmente em mulheres, pessoas com mais de 40 anos e aquelas que vivem em áreas com baixa ingestão de iodo. Na maioria dos casos, os nódulos são benignos e não causam sintomas, sendo descobertos de forma incidental.
Os principais fatores que contribuem para o surgimento de nódulos tireoidianos são:
Deficiência de iodo: a falta de iodo na dieta pode levar ao aumento da tireóide (bócio) e à formação de nódulos.
Histórico familiar: casos de nódulos ou outras condições tireoidianas na família podem aumentar o risco.
Alterações hormonais: desequilíbrios nos hormônios tireoidianos, como hipertireoidismo ou hipotireoidismo, podem estar associados ao aparecimento de nódulos.
Exposição à radiação: exposição à radiação na região do pescoço, especialmente na infância, aumenta o risco de formação de nódulos.
Envelhecimento: o avanço da idade está relacionado a uma maior prevalência de nódulos, muitas vezes devido a mudanças naturais no tecido da tireoide.
Embora a maioria dos nódulos seja inofensiva, é muito importante acompanhar seu comportamento ao longo do tempo, principalmente com exames como a ultrassonografia, para garantir um diagnóstico preciso e identificar eventuais alterações preocupantes.
Como sabemos, o diagnóstico precoce é imprescindível para qualquer doença e isso pode ser conquistado por meio de exames de rotina.
A ultrassonografia é o principal exame de imagem utilizado no diagnóstico e acompanhamento de nódulos tireoidianos. Trata-se de um método seguro, indolor e não invasivo, capaz de fornecer informações detalhadas sobre o tamanho, forma, localização e características internas dos nódulos.
Com o ultrassom, é possível identificar sinais que diferenciam nódulos benignos e suspeitos, como calcificações, bordas irregulares e vascularização anormal. Além disso, o exame auxilia na decisão de realizar uma biópsia aspirativa (PAAF) e no monitoramento de nódulos ao longo do tempo.
Como citamos anteriormente, a maioria dos nódulos tireoidianos são benignos, mesmo assim, alguns sinais de alerta podem indicar a necessidade de uma avaliação mais detalhada. O principal objetivo é identificar possíveis riscos de malignidade, que ocorre em uma pequena porcentagem dos casos.
Entre os sinais mais importantes, estão:
Além disso, nódulos endurecidos ou fixos à palpação podem ser mais preocupantes do que aqueles moles e móveis. Caso algum desses sinais esteja presente, é importante consultar um médico especialista, como um endocrinologista, para avaliação e possível solicitação de exames adicionais, como biópsia aspirativa por agulha fina (BAAF).
A ultrassonografia de tireoide é um exame simples, rápido e indolor, realizado com o paciente deitado, com o pescoço levemente estendido. Um gel é aplicado na região do pescoço, e o transdutor do aparelho desliza sobre a área para capturar imagens detalhadas da glândula tireóide.
O exame permite avaliar o tamanho, a forma, a localização e as características internas dos nódulos tireoidianos, como presença de líquido, calcificações ou vascularização. É um método importante para diferenciar alterações benignas de possíveis malignidades.
Por ser não invasivo e seguro, pode ser repetido periodicamente para acompanhar alterações nos nódulos.
A ultrassonografia desempenha um papel fundamental no diagnóstico e acompanhamento de nódulos tireoidianos, sendo ideal para monitorar alterações na glândula e garantir que o tratamento adequado seja adotado quando necessário. Embora a maioria dos nódulos seja benigna, a detecção precoce e o acompanhamento regular por meio da ultrassonografia ajudam a identificar sinais de alerta que podem indicar a necessidade de investigação adicional, como biópsias.
Com a precisão do exame, é possível avaliar o comportamento dos nódulos ao longo do tempo e reduzir os riscos associados a diagnósticos tardios, garantindo uma abordagem mais eficaz e personalizada para cada paciente. Portanto, é fundamental que pessoas com nódulos tireoidianos realizem o acompanhamento regular, sempre seguindo as orientações médicas.
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