Neste artigo, explicaremos o que é essa doença, seus riscos durante a gravidez, como diagnosticá-la, seus sintomas e o tratamento adequado. Para saber mais, continue a leitura!
Como citamos anteriormente, a sífilis congênita é uma infecção transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou no momento do parto, causada pela bactéria Treponema pallidum. Isso ocorre quando a mãe está infectada e não recebe tratamento adequado antes ou durante a gravidez.
A transmissão acontece através da corrente sanguínea, atingindo a placenta e infectando o feto. A gravidade da doença varia conforme o estágio da sífilis na mãe e o tempo de exposição do bebê à infecção. Se não tratada, a sífilis congênita pode causar complicações graves como malformações, surdez, problemas neurológicos e até a morte do feto ou do recém-nascido.
A prevenção é possível por meio de um acompanhamento pré-natal adequado, pois com exames regulares e tratamento imediato quando a infecção é detectada.
A sífilis congênita apresenta riscos significativos para o bebê, especialmente se não for diagnosticada e tratada a tempo. Entre os principais riscos estão:
Um dos principais riscos para o bebê está o aborto espontâneo, que pode ocorrer devido à infecção severa no feto. Contudo, em casos graves, há a morte fetal intrauterina. Além disso, a infecção pode levar ao parto antecipado.
Bebês infectados tendem a nascer com peso abaixo do esperado.Outro ponto impotante é que a infecção pode causar anomalias físicas e neurológicas. Com a doença ainda há o risco de problemas neurológicos, já que a bactéria pode afetar o sistema nervoso central.
A longo prazo, podem surgir casos de surdez e cegueira: podem ocorrer devido ao comprometimento dos nervos. Deformidades ósseas é outro problema comum, pois o nariz em sela e outros problemas esqueléticos.
Por fim, a doença pode afetar o crescimento e o desenvolvimento cognitivo. Além disso, bebês que nascem vivos mas com sífilis congênita podem apresentar complicações permanentes se o tratamento não for realizado adequadamente.
O diagnóstico precoce da sífilis congênita é fundamental para evitar complicações graves. Ele envolve exames realizados durante o pré-natal e após o nascimento do bebê.
Durante a gravidez, a mulher pode realizar um teste rápido para a doenla, oferecido Sistema Único de Saúde (SUS). Com ele é possível ter um diagnóstico inicial rápido.
Outro teste importante é o VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), um exame de sangue realizado para confirmar a infecção e acompanhar a eficácia do tratamento. Esse exame também pode ser realizaedo nos recém-nascidos. Além disso, o pediatra verifica sinais de infecção congênita.
Radiografias, punção lombar e outros exames são complementares e ajudam a identificar possíveis complicações.
Os sintomas da sífilis congênita podem variar conforme a gravidade e o momento em que a infecção ocorreu. Veja alguns dos principais:
• Erupções cutâneas em palmas das mãos e solas dos pés;
• Lesões na pele e nas mucosas;
• Baixo peso ao nascer;
• Aumento do fígado e baço;
• Icterícia (pele e olhos amarelados);
• Inflamação dos ossos;
• Deformidades ósseas, como nariz em sela;
• Problemas dentários, como dentes de Hutchinson;
• Surdez;
• Problemas neurológicos graves.
O diagnóstico da sífilis congênita na gestação é feito por exames sorológicos como o VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e testes treponêmicos. É importante ressaltar que toda gestante deve ser testada no primeiro trimestre, no terceiro trimestre e no momento do parto. O início precoce do tratamento é essencial para diminuir os riscos.
A penicilina benzatina é o único medicamento comprovadamente eficaz para tratar a sífilis na gestação e prevenir a transmissão para o bebê. O esquema terapêutico depende do estágio da doença.
A adesão correta ao tratamento garante a saúde da gestante e reduz significativamente o risco de transmissão para o bebê. Se não tratada adequadamente, a sífilis congênita pode causar malformações congênitas, comprometimento neurológico e até a morte neonatal.
Como pudemos ver ao longo do artigo, a sífilis congênita é uma doença grave, mas evitável com medidas preventivas adequadas, como o pré-natal regular e exames de rotina. A conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado pode salvar vidas e prevenir complicações irreversíveis.
Vale destacar que, gestantes devem seguir rigorosamente as orientações médicas, realizar exames periódicos e tratar a infecção assim que diagnosticada. A saúde do bebê depende diretamente desses cuidados.
Com o compromisso de todos os envolvidos no cuidado materno-infantil, podemos reduzir significativamente os casos de sífilis congênita e seus impactos na sociedade.
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