Apesar de ainda ser um tema cercado por dúvidas e desafios, a maternidade nessa fase da vida também pode ser tranquila.
Neste artigo, falaremos sobre os principais aspectos da gravidez tardia, os cuidados necessários, os avanços que tornam esse sonho possível e como as mulheres estão redefinindo o conceito de maternidade após os 40 anos. Para saber mais, continue a leitura!
Para que uma gravidez seja considerada tardia, é preciso que ela ocorra acima dos 35 anos de idade da mulher. Isso acontece porque a partir desse período, a fertilidade feminina começa a diminuir de maneira considerável. Assim, alguns casos podem apresentar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.
Um dos principais problemas é a possibilidade de que o feto desenvolva malformações fetais e trissomias dos cromossomos, como a síndrome de Down. Já para a mãe, o maior risco está relacionado à sua pressão arterial e a possível diabetes gestacional.
O parto prematuro também é algo que pode acontecer, podendo gerar mortalidade fetal e/ou materna.
Dessa forma, em casos de gravidez tardia, é imprescindível que a mulher faça o acompanhamento constante, garantindo todas as consultas e exames que envolvem o pré-natal.
Nesse período, as ultrassonografias morfológicas podem fazer toda diferença, principalmente nos seis primeiros meses, sendo importante para identificar alterações fetais.
A gestação após os anos tem sido cada vez mais comum, principalmente nas últimas décadas. Isso tem ocorrido porque boa parte das mulheres têm se focado em suas carreiras, estudando e trabalhando até alcançar certa estabilidade.
Além disso, muitos casais têm planejado os filhos com mais cautela, seja por questões financeiras ou de logística, já que é preciso pensar se será necessário que um dos dois fique em casa até que eles cresçam.
Como pudemos ver, apesar de ser mais comum, a gravidez tardia podem apresentar alguns desafios, e os mais comuns são:
• Aumento nas chances do desenvolvimento de diabetes gestacional e hipertensão arterial na mãe;
• Maiores chances do bebê desenvolver algum tipo de anomalia cromossômica, como a Síndrome de Down, por exemplo;
• Alguns partos com idade avançada podem ser a causa de partos prematuros;
• Mulheres mais velhas têm mais chances de abortamentos espontâneos.
Se você tem mais de 40 anos e está pensando na possibilidade de engravidar, veja algumas dicas de como fazer isso de maneira mais segura.
O primeiro passo é fazer um planejamento gestacional, desde que envolva seguir o pré-natal à risca para ter uma gravidez tardia mais segura. Além disso, procure por um profissional que tenha recursos para reduzir os riscos deste tipo de gestação.
Vale destacar que atualmente existem diversas técnicas de reprodução para assistir mulheres mais velhas que desejam engravidar. Com o processo dando resultado, é hora de tomar alguns cuidados, como:
• Manter o peso;
• Não consumir álcool;
• Evitar o tabagismo;
• Dormir bem;
• Evitar e controlar o estresse;
• Manter uma alimentação saudável;
• Praticar exercícios físicos.
A gravidez tardia, especialmente acima dos 40 anos, exige atenção redobrada à saúde da mãe e do bebê. O acompanhamento médico é de extrema importância para identificar e minimizar os riscos nessa fase da vida, como hipertensão, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e complicações no parto.
Por essa razão, consultas regulares permitem que o médico monitore o desenvolvimento do feto, avalie a saúde da mãe e realize os exames necessários para prevenir ou tratar eventuais problemas.
Além disso, avanços na medicina oferecem opções como exames genéticos, ultrassonografias detalhadas e acompanhamento pré-natal especializado, que ajudam a garantir uma gravidez mais segura. Essas ferramentas são especialmente importantes para detectar anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down, que têm maior incidência em gestações tardias.
Outro aspecto relevante é o suporte emocional que o acompanhamento médico proporciona. A gravidez após os 40 anos pode gerar inseguranças e ansiedade, e contar com um profissional qualificado ajuda a tranquilizar a gestante e fornecer informações claras sobre cada etapa do processo.
Primeiramente é preciso evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, como bolachas doces e salgadas, salgadinhos, hambúrgueres, embutidos, doces, entre outros. Essas são opções menos balanceadas e ricas em açúcares, gorduras, sódio e com poucas vitaminas e minerais.
Além de serem pouco nutritivas, essas comidas ainda podem ser responsáveis pelo ganho de peso excessivo da gestante, ocasionando problemas de saúde para ela e também para o bebê.
O ideal é consumir diariamente legumes, verduras e frutas, já que são fontes ricas em minerais, fibras, vitaminas e antioxidantes. Esse tipo de alimentação ajuda a prevenir o nascimento prematuro da criança.
A alimentação também deve ser feita de maneira regular, com a mastigação mais lenta para o processamento adequado dos alimentos. Todas essas práticas são importantes para melhor digestão, além de reduzir o desconforto gástrico, muito comum na gravidez.
A gravidez tardia tem sido cada vez mais comum devido às escolhas feitas por muitas mulheres e casais. Muitas vezes, a carreira e a estabilidade financeira são prioridades antes da chegada de um bebê.
Embora essa seja uma realidade mais próxima de muitas mulheres, é preciso ter cuidado para que toda a gestação siga tranquila e com segurança para a mãe e para o bebê. Por isso, manter uma rotina mais saudável, com alimentação balanceada e exercícios físicos pode fazer toda a diferença.
Além disso, um pré-natal bem estruturado é indispensável para uma experiência saudável e positiva.
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