Ela ocorre em decorrência do crescimento incomum de células trofoblastos.
Trata-se de células fazem parte da placenta, onde na gravidez molar a placenta não se forma normalmente.
A placenta é responsável por fornecer nutrição e oxigênio ao feto, bem como por remover os resíduos
metabólicos e o dióxido de carbono gerados por ele.
Uma gravidez molar ocorre quando um óvulo e um espermatozoide se unem incorretamente na fertilização e criam um tumor não canceroso.
O tumor se parece com pequenos sacos cheios de água, semelhantes a um cacho de uvas.
Em muitos casos a gravidez não prospera e ocorre um aborto espontâneo.
Caso isso não ocorra, infelizmente é necessária uma cirurgia.
Se não for tratada, pode causar complicações graves.
Há dois tipos: completa e a parcial.
Numa gravidez molar completa, o tecido placentário incha e parece formar cistos cheios de líquido, não havendo feto.
Nessa gravidez ocorre quando um espermatozoide fertiliza um óvulo vazio.
Como o óvulo está vazio, o embrião não consegue crescer.
O tecido placentário cresce, mas é anormal e contém cistos (ou tumores) cheios de líquido.
Este tecido produz o hormônio da gravidez HCG (gonadotrofina coriônica humana), produzido por uma placenta saudável durante a gravidez.
Desse modo, há uma gravidez, porém sem feto.
Já a gravidez molar parcial ocorre quando uma placenta anormal se forma com um embrião e dois espermatozoides fertilizam um óvulo.
O embrião pode começar a se desenvolver, mas geralmente não consegue sobreviver.
Qualquer pessoa pode ter uma gravidez molar.
No entanto, algumas pessoas são mais propensas. São elas:
• Ter menos de 20 anos
• Ter mais de 40 anos
• Ter histórico de gravidez molar
• Teve dois ou mais abortos espontâneos
• São de ascendência asiática
Importante ressaltar que essa gravidez pode ocorrer 1 em cada 1.000 mulheres.
É raro ocorrer uma gravidez gemelar no qual há bebê com desenvolvimento normal e uma gravidez molar ao mesmo tempo.
Para muitas mulheres, é possível que a gravidez continue.
De outra parte, se houver complicações, a orientação que a gravidez não prossiga.
A gravidez molar é um desequilíbrio de cromossomos.
Em uma gravidez típica, o feto recebe 23 cromossomos do pai e o mesmo número da mãe.
Numa gravidez molar completa, o óvulo não contém cromossomos.
Por outro lado, na gravidez molar parcial o óvulo é fecundado por dois espermatozoides, totalizando 69 cromossomos somado aos 23 cromossomos da mãe.
Por esse erro genético, a gravidez acaba não prosperando.
Esse tipo de gravidez pode não apresentar sintomas.
No entanto, algumas pessoas podem apresentar:
• Sangramento vaginal nos primeiros três meses de gravidez
• Náuseas e vômitos intensos
• Cistos
• Pressão arterial alta (pré-eclampsia)
• Níveis anormalmente altos de HCG
• Inchaço abdominal
• Anemia
O diagnóstico ocorre logo nos exames iniciais do pré-natal.
Por meio do ultrassom, por volta das 8 a 14 semanas de gravidez, é possível localizar sacos cheios de
líquido em vez de uma placenta.
Com isso, é possível detectar que não há embrião ou feto no útero.
Um ultrassom de uma gravidez molar parcial pode mostrar:
• Um feto menor que o esperado
• Líquido amniótico baixo
• Placenta que parece incomum
Também é possível analisar o nível HCG no sangue.
Uma placenta saudável produz HCG durante a gravidez.
Nas gestações molares, o HCG é produzido em níveis anormalmente elevados.
Algumas pessoas não apresentam sintomas, descobrindo essa condição somente quando da
realização dos exames do pré-natal.
A gravidez molar deve ser interrompida logo que detectada podendo causar complicações.
Por meio da cirurgia todo tecido anormal do útero é removido.
Em alguns casos, são usados medicamentos para ajudar o útero a se contrair e expelir o
tecido, de modo a evitar eventual cirurgia.
Em casos muito raros, é necessária uma histerectomia ou remoção cirúrgica do útero.
Se após a remoção do tecido do útero os níveis de HCG permanecerem alterado já indica
que ocorreu uma complicação grave.
A principal complicação que pode decorrer é o câncer denominado coriocarcinoma.
O coriocarcinoma se forma no útero e pode se espalhar para outras partes do corpo e requer tratamentos com quimioterapia.
A não diminuição dos níveis de HCG já é um indicativo que deverá iniciar o tratamento com quimioterapia.
Outras complicações que pode ocorrer são:
• Infecção do sangue
• Infecção uterina.
• Pressão muito alta
• Choque (pressão arterial muito baixa)
A gravidez molar não causa infertilidade.
No entanto, deve evitar uma futura gravidez por até três meses.
Isso permite que os níveis de HCG retornem aos níveis anteriores à gravidez.
Após a conclusão do tratamento para a gravidez molar, o acompanhamento para verificar os níveis de HCG deverá ocorrer por mais seis meses para garantir que não sobrou nenhum tecido molar.
Inicialmente cumpre informar que a gravidez molar é uma condição rara.
A mulher parece estar grávida, mas o útero aumenta muito mais rápido que em uma gravidez normal.
Ela ocorre devido ao crescimento incomum de células trofoblastos que estão presentes na
placenta.
A gravidez molar ocorre quando um óvulo e um espermatozoide se unem incorretamente na fertilização e criam um tumor não canceroso.
Essa gravidez não tem condições de prosseguir e pode ocorrer um aborto espontâneo ou ser interrompida para evitar complicações grave como um câncer.
Por ser uma condição rara, algumas pessoas são mais propensas a terem esse tipo de gravidez como pessoas com mais 40 anos ou menos de 20 anos, que tenham tido histórico de gravidez molar e abortos espontâneos e descendência asiática.
O tratamento consiste na retirada do tecido do útero, por meio de cirurgia ou uso de medicamento capaz de expelir esse tecido, ou em casos graves a remoção do útero.
Após isso, deve ocorrer o acompanhamento do nível de HCG no sangue, onde caso não tenha abaixado, será necessário realizar um tratamento para combater um câncer, com uso de quimioterapia.
De todo modo, a descoberta ocorre nos exames de pré-natal ou quando acontece aborto espontâneo.
O acompanhamento médico após o tratamento é essencial para o sucesso de uma nova gravidez saudável.
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