Importante ressaltar que 80% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama não têm um familiar com a doença
Em que pese não ser tão comum o aparecimento de câncer de mama durante a gravidez, a possibilidade pode ocorrer por conta muitas mudanças, que ocorrem nas mamas da mulher durante a gravidez, o que dificulta identificar caroços suspeitos.
O câncer de mama em mulheres grávidas são maiores e mais avançados no momento em que são detectados do que os nódulos em mulheres da mesma idade que não estão grávidas, em razão das mudanças hormonais.
As células normais da mama tornam-se cancerosas devido a alterações na estrutura do DNA.
O câncer de mama é causado por danos ao DNA celular que levam ao crescimento celular descontrolado.
A maioria das pessoas que desenvolvem câncer de mama não tem fatores de risco e nenhum histórico familiar de câncer de mama.
No entanto, podemos elencar como causas:
• Idade
• Histórico pessoal de câncer
• Histórico familiar
• Predisposição genética
• Histórico de câncer de ovário
• Menstruação precoce ou menopausa tardia
• Gravidez
• Reposição hormonal após a menopausa
• Anticoncepcionais orais
• Estilo de vida
Apesar de não ter como prevenir completamente o câncer de mama, é possível diminuir o risco, com a prática de atividade física regular, evitar o uso de pílulas anticoncepcionais orais ou terapia de reposição hormonal após a menopausa.
A doença pode se manifestar por meio de sintomas ou não.
Caso haja sintomas, eles são:
• Nódulos ou massas não dolorosas
• Caroços ou inchaço sob os braços
• Alterações ou secreção na pele do mamilo
• Achatamento ou recuo perceptível da mama
• Mudança no mamilo
• Corrimento incomum do mamilo
• Mudanças na sensação, tamanho ou forma do tecido mamário
A importância da realização do pré-natal todos já sabem para preservar a saúde do bebê, mas também para a acompanhar a saúde da gestante.
Caso a mulher encontre um nódulo suspeito, o médico deverá solicitar uma mamografia ou ultrassom.
Os exames de imagem expõe o bebê a radiação; por isso, deve ter um cuidado dobrado para evitar a exposição do bebê a radiação.
Se o nódulo ainda for suspeito após esses exames, o médico solicitará uma biópsia.
Para a confirmação da doença, será solicitada a realização da ressonância magnética, no qual permitirá que o tecido mamário canceroso apareça com mais nitidez.
Esse exame pode ser feito com contraste, pois permitirá que o médico radiologista visualize áreas cancerígenas porque o contraste tende a ser mais concentrado em áreas de crescimento do câncer.
A mamografia é o exame inicial para a detecção do câncer.
Com o aparecimento de nódulos suspeitos, é solicitado um ultrassom.
Ele pode demonstrar cistos cheios de líquido que não são cancerígenos.
Não só na confirmação do diagnóstico, o ultrassom é utilizado como rastreamento de rotina em algumas mulheres com maior risco de desenvolver câncer de mama.
Após os exames e a biópsia confirmarem o câncer de mama e a doença estiver nos estágios I e II, os médicos recomendarão a realização de cirurgia para remover o nódulo suspeito ou a mama afetada.
Durante a cirurgia, o cirurgião examinará os gânglios linfáticos para verificar se foram afetados e os removerá para evitar que o câncer se espalhe.
Se for necessário administrar quimioterapia, será preciso aguardar o primeiro trimestre para reduzir as chances de prejudicar o bebê.
Se o câncer estiver mais avançado (estágio III ou IV), as chances do tratamento prejudicar o bebê são grandes.
Há casos que mesmo com o tratamento (cirurgia e quimioterapia) a sobrevida da mulher girará em um ou dois anos.
Diante disso, cabe a gestante com seu médico decidirem qual seria a melhor forma de proteger a saúde do bebê.
Após a confirmação, os médicos podem recomendar um dos tratamentos, que pode ser a terapia hormonal.
Os hormônios femininos estrogênio ou progesterona ativam algumas células do câncer de mama.
A terapia hormonal pode interromper ou retardar o crescimento de tumores, impedindo que as células cancerígenas recebam os hormônios de que precisam para crescer.
Geralmente, os médicos administram a terapia hormonal após a cirurgia, mas também podem administrá-la para reduzir a chance de desenvolver câncer de mama em mulheres de alto risco.
A mulher, com câncer de mama, poderá amamentar normalmente seu filho.
Por outro lado, caso esteja realizando o tratamento de quimioterapia, a orientação é suspender a amamentação em razão dos medicamentos, por conta do risco em contaminar no leite materno.
Outro ponto muito importante refere-se o surgimento da gravidez após passar por câncer de mama.
Se a mulher se submeteu extensa radiação, quimioterapia ou transplante de medula óssea, a criança pode a vir ter problemas.
Alguns médicos acreditam que adiar a gravidez por cerca de dois anos após o tratamento do câncer de mama diminuirá a probabilidade do câncer voltar durante a gravidez.
A cantora Camila Campos, 29 anos, anunciou na última semana que foi diagnosticada com um câncer de mama. A artista está grávida de sete meses de Léo Zagueiro, ex-jogador de futebol do Cruzeiro.
A descoberta da doença aconteceu na última semana, quando Camila sentiu fortes dores e foi ao hospital, permanecendo internada devido ao tumor estar em estágio avançado.
O anúncio foi feito por meio de uma nota publicada no perfil da cantora nas redes sociais.
“É tempo de nos unirmos como igreja em oração, crendo no poder sobrenatural do nosso Deus. Recentemente, após fortes dores, Camila foi diagnosticada com câncer de mama em estágio avançado e precisou ser internada para tratamento. Para quem não sabe, Camila também está grávida de 7 meses da pequena Sophia”, diz o início do texto.
Em outro trecho, o casal fala sobre a preocupação com o diagnóstico, mas ressalta a esperança de cura. “Embora o diagnóstico seja assustador e desmotivante aos olhos da medicina, servimos e cremos que a última palavra vem do Médico dos médicos e que Ele continua sendo poderoso para curar”
Por fim, eles pediram orações e apoio dos seguidores. “Se puder, pare o que estiver fazendo agora e clame ao Senhor pela vida da Camila e Sofia que ela carrega no ventre. Cremos em uma igreja que se une e que declara palavras de vida! De igual modo, ore por sua família para que o Senhor os fortaleça nesse momento de luta e de dor”, finalizou.
Em síntese, o aparecimento do câncer de mama em mulheres grávidas são maiores e mais perigosos.
Por conta da alteração hormonal em razão da gravidez, os nódulos são maiores e muitas descobertos
em estágio avançado.
A realização do pré-natal não é somente para acompanhamento do desenvolvimento do bebê, mas também para acompanhar a saúde da gestante, por isso da sua importância.
No início da gravidez, os médicos podem utilizar essas terapias após a confirmação da doença, englobando a quimioterapia, terapia hormonal ou radioterapia.
Se o câncer estiver em estágio avançado, o tratamento pode prejudicar o bebê.
O tratamento com quimioterapia não recomenda-se enquanto o bebê estiver em amamentação, pois o bebê poderá ingerir a substância.
Ou seja, a gravidez é um momento único na vida da mulher, por isso o acompanhamento médico deve ser feito antes e durante toda a gestação.
O tratamento e a preservação da saúde do bebê serão mais eficazes quando encontrarmos o câncer de mama o mais cedo possível.
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